[TECNOLOGIA] Encurta!

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Com o mundo acessando cada vez mais o Twitter e o utilizando como meio de divulgar seu trabalho, começa surgir restrições, já que um tweet é apenas de 140 caracteres. Para resolver a restrição de mandar o endereço daquele site e ainda escrever algo, surgiram os encurtadores. Uma mão na roda para quem quer em 140 caracteres colocar o endereço do site, ainda comentar e saber quantas vezes o seu link foi clicado entre outras informações.

Para isso falaremos como utilizá-los e os seus problemas. Lembrando que aqui será mais falado sobre o migre.me. Porém não é o único.

 Para encurtar um url basta ou criar a conta no migre.me para poder utilizá-lo como contador de acesso, enquete por email usando links, criar suas próprias funções usando a API, entre outras, ou apenas ir na home e inserir a url que ele automaticamente estará encurtando-a.

Porém devemos ter cuidado, pois de acordo com o especialista em Segurança de Informação Alexandre Freire os encurtadores escondem grandes riscos. Segundo Freire, há vários riscos de segurança. “O atalho mascara totalmente o endereço do site de destino que está por trás do link curto. O usuário só perceberá o verdadeiro site no momento do acesso, o que pode ser tarde demais. A maioria dos sites maliciosos dispara cerca de 80% de códigos hostis no primeiro acesso e nos poucos segundos em que a página é carregada”, analisa.

E na matéria ele acrescenta “um link malicioso no Twitter pode comprometer até milhares de usuários em minutos e abrir caminho para formação de redes botnets e zombies, usadas para ataques de indisponibilidade de serviço (DoS), roubo de dados, e spams.”

Então já ficamos sobre aviso de abrir apenas links encurtados quando o destinatário for de alguém confiável e mesmo assim devemos ficar atentos.

                Observações: O migre.me foi criado pelo ex-biólogo e atual empresário Jonny Ken Itaya e é um serviço brasileiro! Veja a entrevista dele no e-farsas. Você também pode obter dicas de tecnologia no blog dele, o Infopod.